Certo, me cruzou a mente a ideia de que eu vou ficar bem – que pelo caminho, eu vou poder comprar meus sushis, pagar minhas contas e que a vida vai seguir em sua maior parte plana e calma.
Que eu não preciso estar com medo da ruína o tempo todo.
Eu ainda tenho medo de não conseguir fazer o que eu já faço.*
*Eu poderia estar contente e animada por como as coisas estão funcionando, no entanto, estou com medo de não conseguir dar conta, ou que as coisas desapareçam¹
¹ Maybe I’m just crossing a border. ²
² Eu sei que eu não devo me ‘impor’ estar feliz como uma medida de funcionamento, ao mesmo tempo, o quanto de não estar feliz fala sobre mim?
É importante também dizer que eu tenho medo não só por tê-lo, mas por julgar também que sem ele eu poderia cair no comodismo e criar minha própria ruína por não estar constantemente atenta e me preparando para lidar com adversidades.
Ao mesmo tempo, esse estado constante de medo e temor me causaram já alguns burnouts – então eu preciso poder acreditar que posso viver sem ele sem me causar danos no futuro.
Eu sinto também que, da mesma forma que meu corpo me forçou a parar mais que produzir no último 1 mês e meio – e de forma bem drástica e não-saudável – eu poderia me permitir o mesmo de tempos em tempos, para evitar que isso ocorra de novo.
Eu quero ver as coisas de forma mais segura e positiva, mas temo estar sendo ingênua.
Eu quero funcionar tranquilamente, mas temo perder visão do que já me ‘quebrou’ pela terceira vez e chegar a bater lá de novo.
…
Mostly, this text was to say:
I finally see now the idea of life as a place of calm.
And that, when I’m able to relax when things are good, I’ll be able to adress adversities in a health way whenever they come my way.
For now, things are fine.
🙂